terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Capítulo 1 - Como vim parar nesta festa

Estava eu cansada de participar de uma festa onde as pessoas não tinham nada a ver comigo. Vivi numa grande metrópole onde a música que rolava seguia o putz-putz da minha geração e cai de ”paraquedas” numa onde a música que se arrastava era sertaneja, as rodinhas que se formavam eram de pessoas com a visão bastante limitada e não tenho nenhuma modéstia em falar que o que me consome é a vontade de aprender coisas novas e pessoas interessantes.O lugar também era feio, sem cuidado algum dos participantes.

O meu urso interno gritava: “Me tira daqui, eu não agüento mais!”

Vamos lá, vai, por mais que a festa seja ruim, você encontra alguém que sente afinidade, troca emails e promessas de continuar - sim, tenho uma grande amiga lá -, mas de resto, não tinha mais jeito.

Aí comecei a maniquetar onde eu queria ir e pensei e voltar pra uma em que já conhecia, onde passei a minha infância e adolescência. Eis que surge a oportunidade de vir pra cá.

Foi tão rápido, que quando vi, já estava aqui. Como todo local que você não conhece, vim ressabiada, com a pulga atrás da orelha, mas adorei a decoração da festa: umas montanhas verdejantes, um aroma de ar puro no ar, poucas pessoas e com várias particularidades. O mais bacana foi descobrir que muitas pessoas também vieram de fora.

O que demora é você se enturmar, ainda mais eu que sou reservada. Mas aos poucos, a gente vai se descobrindo e aparece cada coisa, você não sabe se é possível ou não.

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